terça-feira, 10 de junho de 2008

in "OS LAÇOS QUE NOS UNEM" - 1º Capítulo

..."Ele baixou-lhe as alças do vestido e pela primeira vez pode apaixonar-se pelos seus seios. Estavam arrepiados como os seus e contra os seus agitaram-se numa fricção angustiante de tão boa. Apeteceu-lhes chorar e nunca souberam se chegaram a fazê-lo ou se eram apenas gotas de um final de noite de Fevereiro. O longo casaco cinza que ele levava vestido já estava emerso no chão confundindo-se com o cinzento escuro da pedra, a camisa preta já tinha menos três botões, no seu peito já estavam cravadas três unhadas no sentido descendente que com o passar dos segundos iam ganhando uma cor vermelha e as calças há muito que andavam perdidas pelos joelhos. A chuva continuava a cair, sem piedade, sobre os dois e o peso da roupa era substituído aos poucos pelo peso dos cabelos molhados, já sem forma nem corte. As cuecas, puxadas pelo quase desespero, foram-lhe rasgadas pela anca deixando-lhe a pele a queimar mas, por apenas breves instantes, pois a água do céu apressou-se a apagar o pequeno incêndio e, involuntariamente, levou-as na corrente que se apressava aos seus pés. Ela deu-lhe uma perna, ele apanhou-lhe a outra e subiu-a pelo rabo. Encostou-a ao pilar e de costas para o jardim, entrou no seu intimo com a sua intimidade aguçada. Não tinham protecção mas também não havia razões para se defenderem. Não houve atrito. Não houve conflito. Mais uma vez os moldes eram perfeitos. A chuva já não conseguia molhar mais e mesmo assim, não era tão molhada como o prazer molhado que lhe envolvia o pénis entre aquelas duas paredes"...

2 comentários:

Aquarius disse...

"A chuva já não conseguia molhar mais e mesmo assim, não era tão molhada como o prazer molhado que lhe envolvia o pénis entre aquelas duas paredes".
É definitivamente molhado...

Anónimo disse...

bem molhada esta noite!!!!
lol
beijos